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Propriedades e Mecanismo de Ação dos Ingredientes Ativos

O grupo das biguanidas é estudado como antimicrobiano potente e versátil desde 1879. A biguanida mais conhecida no meio hospitalar é a Clorexidina, que possui 2 radicais funcionais em sua cadeia. A sua evolução é o Cloridrato de Polihexametileno Biguanida (PHMB), também conhecido como biguanida polimérica, pois contém, em média, 16 radicais funcionais em uma única molécula.

A PHMB possui amplo espectro de ação microbicida, sendo eficaz no controle de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, vírus e fungos, mesmo em condições adversas (como presença de matéria orgânica, água dura e variações de pH).

O mecanismo de ação começa com uma rápida atração do PHMB catiônico à superfície bacteriana negativamente carregada, provocando falha no mecanismo de defesa da célula e a ruptura da parede celular. O PHMB é, então, atraído para a membrana citoplasmática, onde causa a perda de substâncias vitais de baixo peso molecular, tais como íons de potássio e cálcio e a inibição de enzimas responsáveis pela união da membrana, tais como a ATPase. A grande ruptura subsequente da membrana citoplasmática leva à perda de substâncias macromoleculares e à precipitação do conteúdo celular. Bactérias que apresentam perda superior a 15% de nucleotídeos ficam irreversivelmente danificadas e é isso que se observa através da ação da biguanida polimérica - PHMB.

O quaternário de amônio de última geração é um agente germicida derivado orgânico da amônia, com um nitrogênio pentavalente em sua fórmula, ligado a quatro radicais orgânicos com 1 a 18 átomos de carbono. São ativos particularmente contra bactérias Gram-positivas. É considerado germicida de baixa toxicidade, podendo ser empregado em alimentos e áreas que entram em contato com sua produção. Seu mecanismo de ação age na inativação enzimática, desnaturação protéica e na destruição das membranas celulares.

Optigerm® utiliza quaternário de quinta geração

O conceito da combinação sinérgica de dois quaternários, que já havia sido aplicado na formação dos quaternários de terceira geração, voltou a ser utilizado quando quaternários de quarta geração (cloreto de dialquildimetil amônio) foram misturados ao cloreto de alquildimetilbenzil amônio, produzindo o que ficou conhecido como a quinta geração dos quaternários.

Conforme um estudo de Schaeufele (1984), uma mistura dos dois compostos mencionados acima provou-se superior aos componentes isolados, quando testada conforme a metodologia AOAC (diluição de uso, adotada pela ANVISA). A mistura permanece ativa sob condições muito hostis, se mostrou menos tóxica e mais econômica.

Fonte: Merianos JJ (CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC). Guideline for Disinfection and Sterilization in Healthcare Facilities, 2008 - MERIANO, J. J. Surface-active Agents. In: BLOCK, S.S. Disinfection, Sterilization, and Preservation. 5. Ed. pg 292),
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