A higiene das mãos é a higiene do corpo. Fazer uso do álcool gel antisséptico virou hábito e o ato de higienizar as mãos, com frequência e de maneira correta é, comprovadamente, eficaz no controle de infecções e doenças, como no caso da Covid-19. O álcool gel 70 antisséptico é personagem fundamental nesse enredo que visa o cuidado com a saúde de forma individual e coletiva.
Hoje, há no mercado centenas de tipos e marcas de álcool gel 70 antisséptico disponíveis. Mas qual álcool gel antisséptico é de fato eficiente? Como adquirir um produto de qualidade e que atenda às normas para proteção e eliminação dos microrganismos? Como usar corretamente o álcool em gel antisséptico? Estas e outras dúvidas surgem na mesma quantidade em que os produtos para higienização das mãos pipocam nas lojas, mercados e farmácias.
Então, para esclarecer tudo sobre a eficácia e uso do álcool gel antisséptico, preparamos este artigo. Acompanhe a leitura e veja como oferecer saúde e proteção em sua empresa, indústria, restaurante, clínica ou hospital.
Vamos lá?
Caso prefira, você também pode consumir esse conteúdo em formato de podcast:
1. O que é o Álcool Gel Antisséptico?
Primeiro, é importante saber o que é o álcool gel antisséptico. Esse produto de higiene das mãos é um composto com propriedades microbicidas, reconhecidamente eficazes para eliminar os germes relacionados às principais infecções, sendo dependente sua eficácia, da qualidade do produto e do correto procedimento de uso.
Conhecedores dessa questão de qualidade e de procedimentos de uso, escrevemos um artigo que até nos explica o contrário: por que não usamos os Álcool como deveríamos usar, clique aqui e conheça esse importante artigo.
Entre os produtos antissépticos, o álcool gel 70 antisséptico é um dos mais seguros por ter baixa toxicidade, efeito rápido e ação antimicrobiana. Para sua comercialização é obrigatório registro na Anvisa, com comprovação da ação bactericida.
De acordo com as normas, a concentração mínima da apresentação deve ser de 70% p/p.
A composição do álcool gel antisséptico é feita de carbopol (polímero que age como espessante), álcool etílico, trietanolamina e água.
Dessa forma, a ação antimicrobiana das soluções alcoólicas está relacionada à sua concentração em peso ou em volume em relação à água.
Por isso, a solução alcoólica ideal é aquela com concentração de 70% p/p (70 ºINPM) ou 77% v/v (77 ºGL). Aqui, “p” se refere ao peso e “v”, ao volume.
O símbolo °INPM refere-se ao grau alcoólico, ou seja, à quantidade em gramas de álcool absoluto contida em 100 gramas de mistura hidro-alcoólica.
O grau INPM é uma unidade utilizada pelo Instituto de Pesos e Medidas (INPM) e informa a massa de álcool etílico contida em cada litro, mostrando assim, em qual percentual ele foi diluído.
Por exemplo, 46° INPM equivale a 46% de massa de álcool e 54% de massa de água.
Já o grau GL trata da fração em volume (°GL= %V), ou seja, da quantidade em mililitros de álcool absoluto contida em 100 mililitros de mistura hidroalcoólica.
Na concentração de 70% é que o álcool gel antisséptico tem a capacidade de desidratar a parede celular do microrganismo, penetrando no seu interior para desnaturar as proteínas e, por fim, deixá-lo inativo.
Mais a seguir, vamos voltar a falar das concentrações, porcentagens e graus do álcool gel antisséptico.
2. O que pode ter ou não na composição do Álcool Gel Antisséptico?
H2O2
O H2O2 é a fórmula do composto do Peróxido de Hidrogênio, conhecido popularmente como água oxigenada.
Ele não é obrigatoriamente incluso nas formulações de álcool em gel, mas pode ser usado e tem papel de desinfetante nas formulações em que se apresenta incluso.
Em baixa concentração, o H2O2 tem ação bactericida e ajuda a eliminar esporos contaminantes em soluções a granel e recipientes, mas não se trata de uma substância ativa da anti-sepsia das mãos.
Glicerol e outros umectantes e emolientes
O glicerol é adicionado como umectante para com a função de tornar o uso do produto mais aceitável. Os umectantes e emolientes podem ser usados para oferecer cuidado com a pele. No entanto, precisam se misturar em água e álcool, ser atóxicos e hipoalergênicos.
Água adequada
A água deve ser destilada e estéril.
Adição de outros aditivos
É altamente recomendável que nenhum outro ingrediente além dos especificados seja adicionado às formulações.
No caso de qualquer acréscimo, deve ser fornecida uma justificativa completa, sua compatibilidade com os outros ingredientes e todos os detalhes relevantes devem ser indicados no rótulo do produto.
Gelificantes ou Espessantes
Os gelificantes são substâncias com função espessante, capazes de formar a textura em gel.
Por isso, não são indicados nas formulações líquidas, pois podem aumentar as dificuldades e os custos de produção, além de comprometer a eficácia antimicrobiana.
A alta qualidade de espessantes como o Carbopol, pode conferir uma gostosa sensação de dispersão do produto em nossas mãos. No entanto a baixa qualidade pode conferir uma sensação pegajosa, o que nos distancia do uso frequente. Algumas empresas tentam usar a sensação pegajosa a seu favor, tentando fazer uma associação entre hidratantes e ser pegajosa. Fique atenta a isso!
Perfumes
A adição de fragrâncias não é recomendada em razão do risco de reações alérgicas na pele.
3. O que significam as porcentagens e escalas no álcool líquido e em gel?
Como citamos acima, a porcentagem citada nas embalagens do álcool em gel mostra a quantidade de solução alcóolica em relação à quantidade de água naquele composto.
De acordo com a Nota Técnica Nº01/2018 da Anvisa, a concentração final da preparação alcoólica para antisséptica das mãos deve ter entre 60% a 80% no caso de preparações sob a forma líquida e concentração final mínima de 70%, no caso de preparações sob as formas gel, espuma e outras.
Mas há sempre uma dúvida sobre o que significam os símbolos, as unidades e escalas apresentadas nos produtos antissépticos. Vamos esclarecer a seguir.
O que é INPM?
INPM é a unidade que se refere à porcentagem em massa (m/m), ou seja, corresponde à massa de etanol puro em 100 g de mistura hidroalcoólica.
Assim, o álcool 70, eficiente no combate ao Coronavírus, contém, para cada 100 gramas desta solução, 70 gramas de etanol.
Trata-se de uma solução de etanol 70 °INPM ou 70% em massa. A unidade é conhecida como grau INPM do Instituto Nacional de Pesos e Medidas.
O que é ºGL (“Gay-Lussac”) ?
O termo ºGL, sigla de “Gay-Lussac”, é um termo que se refere à porcentagem em volume (v/v), ou seja, o volume de etanol puro em 100 mL de mistura aquosa.
Neste caso, o álcool 70” (70° INPM) deveria ser chamado de “álcool 77”, pois, na prática, significa que uma solução 77 °GL contém 77 partes de etanol para cada 100 partes em volume da solução.
Quando se muda a unidade de medida – volume e massa -, há uma pequena alteração em razão da contração de volume causada pela interação química entre etanol e água e também por conta da diferença de densidade entre os dois líquidos envolvidos.
Por isso, a porcentagem em volume recomendada para o álcool líquido ou em gel para ser usado como antisséptico é de 77% (v/v) ou 77 ºGL. Já quando a porcentagem está em INPM (ou m/m), o recomendado é de 70%.
Portanto, é preciso saber que há uma importante diferença no título (porcentagem) em massa ou volume que deve ser observada na hora da compra do álcool gel antisséptico.
4. Por que adquirir um produto com registro na Anvisa?
Para garantir um produto sanitizante de qualidade, seguro e que esteja de acordo com as especificações para uso em ambientes hospitalares e empresariais, é fundamental adquirir um álcool em gel que tenha registro na Anvisa.
Os produtos certificados passaram por testes importantes e, portanto, podem ser comercializados com a finalidade de oferecer assepsia e proteção eficazes aos usuários.
Investir em um álcool gel ou álcool espuma que não esteja de acordo com as normas de fabricação é arriscar a saúde e a vida das pessoas.
A nota técnica da Anvisa, que aborda as “Orientações Gerais para Higiene das Mãos”, esclarece os critérios precisos para o alcance de um produto de qualidade, que seja capaz de proporcionar uma melhor adesão ao uso habitual do álcool em gel para higienização das mãos.
De acordo com o texto da Anvisa, a concentração final da preparação alcoólica para assepsia das mãos, nos serviços de saúde, deve cumprir com o estabelecido na RDC n° 42/2010, ou seja, entre 60% a 80% no caso de preparações sob a forma líquida.
Já nas preparações sob as formas gel e espuma a concentração final mínima deve ser de 70%. Além disso, as formulações finais do álcool em gel devem apresentar valores de pH entre cinco e sete e viscosidade superior a 8.000 mPa⋅s.
A produção de álcool em gel requer a presença de um químico responsável, que será encarregado de supervisionar o processo de fabricação e de atestar a qualidade e adequação do procedimento, com o objetivo de atender aos critérios de qualidade exigidos pela Anvisa.
Algumas marcas de álcool antisséptico proporcionam vários laudos e estudos que diferenciam seu produto no mercado. Um exemplo seria provar a sua eficácia em tempo de ação reduzida em nossas mãos, outro exemplo é o de comprovar a regeneração da nossa pele e sua hidratação bem como a comprovação de eliminação de microorganismos importantes.
Se quiser conhecer um produto com as características mencionadas de fabricação nacional, clique aqui e conheça da marca Opticare.
Dessa forma, as lojas e distribuidoras de material de limpeza e higiene devem comercializar apenas produtos certificados pelo órgão oficial, com um responsável técnico, oferecendo assim segurança e eficácia aos clientes.
Exceto em épocas onde tal registro seja liberado momentaneamente a fim de regularizar a sua oferta.
5. Qual a importância do uso do álcool gel antisséptico para saúde?
As mãos são os principais veículos de transmissão de doenças. Estão em contato o tempo todo com nosso corpo, com os objetos, utensílios e resíduos do ambiente e, consequentemente, com germes, vírus e bactérias.
As mãos são, frequentemente, levadas aos olhos, à boca, ao nariz, conduzindo os microrganismos e agentes patológicos de forma direta e indireta para nosso organismo.
A primeira evidência científica sobre a importância da higienização das mãos aconteceu no século XIX, quando Semmelweis instituiu o uso da solução clorada após os procedimentos de necropsias e antes dos atendimentos de partos, reduzindo assim as taxas de infecções puerperais.
Ao longo do tempo, muitas outras evidências científicas são capazes de comprovar que a higienização das mãos trata-se de uma medida de prevenção e controle de infecções, inclusive a hospitalar.
Pesquisa realizada pelo Centro Universitário de Santo Agostinho, em Teresina, no Piauí, avaliou a eficácia de antissépticos nas mãos dos profissionais de saúde. Para o estudo, foram coletadas impressões dos polegares, em placa de petri, antes e após a higienização.
Os resultados mostram reduções entre 70,59 e de até 100% nas UFCs (Unidades Formadoras de Colônias) de microrganismos, em testes com o álcool gel, álcool a 70%, água e sabão triclosan e clorexidina.
Um outro estudo, do Centro Universitário Lusíada, coletou amostras de bactérias das mãos antes de utilizar o álcool gel antisséptico e após o uso do produto. O resultado da cultura com higienização com álcool gel foi satisfatório e foi possível verificar que o antisséptico foi efetivo em 100 % da amostra, eliminando praticamente todas as bactérias do meio.
Já no caso das mãos sem higienização com álcool gel 70 antisséptico, foi possível verificar a presença de bactérias do tipo gram positiva, Staphylococcus sp e Streptococcus sp.
O uso do álcool gel 70 antisséptico e a lavagem mais frequente das mãos, já durante o surto de gripe A (H1N1), quando houve campanha e incentivo para essas ações, fez cair o número de casos de outras doenças, como conjuntivite e gripe comum.
Assim, a higiene das mãos é algo tão vital que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu o dia 5 de maio como o Dia Mundial de Higienização das Mãos.
A data é para marcar e incentivar atividades de conscientização de profissionais de saúde, governo e administradores hospitalares sobre a importância da higienização das mãos.
6. Qual a diferença entre o álcool na versão líquida e em gel?
O álcool etílico ou etanol 70% (p/p) ou 77ºGL possui a mesma concentração de etanol e, por isso, a mesma ação antisséptica sobre microrganismos, como vírus e bactérias.
No entanto, quando apresentado na formulação em gel, o produto possui ação mais prolongada, agindo por mais tempo na superfície na qual foi aplicado.
O álcool em gel é também menos agressivo à pele quando comparado à formulação líquida, desde que tenha também, ingredientes com essa finalidade.
Assim, o álcool líquido é destinado especialmente para antissepsia de superfícies e a formulação gel para antissepsia das mãos e antebraços.
Veja só as possibilidades de apresentação e finalidade do álcool antisséptico:
álcool 70% líquido e em gel
- álcool gel 70 antisséptico: maior eficácia na higienização das mãos, já que é menos volátil (demora mais para evaporar) e permanece mais tempo em contato com a pele, o que propicia melhor efeito do álcool sobre os microrganismos;
- líquido: usado para desinfecção de superfícies, de acordo com as recomendações do fabricante para sua aplicação e exposição.
álcool em gel como produto de higiene pessoal
- registrado como antisséptico, tem finalidade de higienização das mãos, mas não substitui a lavagem das mãos com água e sabão, especialmente se as mesmas estiverem visivelmente sujas.
álcool em gel como medicamento
- considerado medicamento farmacêutico, há necessidade de notificação na Anvisa e é usado também como antisséptico de mãos. Na embalagem, devem constar as indicações: uso externo; aplicar diretamente no local afetado, previamente limpo, com auxílio de algodão ou gaze.
álcool em gel como produto saneante domissanitário
- usado como saneante para limpeza geral em superfícies, como piso, paredes, bancadas e similares. A concentração mínima deve ser de 70% p/p. Nessa apresentação, não é indicado para a higienização das mãos.
7. Como usar e armazenar corretamente o álcool em gel?
Para que suas propriedades químicas e sua eficácia no combate aos vírus e bactérias sejam mantidas, o álcool em gel 70% deve ser armazenado corretamente.
Dessa forma, deve-se:
- evitar que fique exposto à luz solar;
- não deixar o álcool em gel aberto;
- manter longe de fontes de calor;
- prestar atenção ao prazo de validade;
- evitar comprar em locais de procedência desconhecida.
No momento do uso, deve-se:
- aplicar o álcool gel antisséptico em quantidade suficiente para cobrir toda superfície das mãos
- deve-se espalhar e esfregar nas mãos durante cerca de 20 segundos, portanto o volume do produto deve durar pelos 20 segundos
- deixar secar naturalmente
- não assoprar, nem usar toalhas de papel (o álcool precisa de tempo e fricção para agir contra os microrganismos).
8. Sabão ou álcool em gel para higienização das mãos?
Lavar as mãos com água e sabão é eficaz e elimina sujidades, microrganismos e resíduos orgânicos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o ato como um dos principais instrumentos contra epidemias, como a do Coronavírus.
De acordo com a OMS, o hábito pode reduzir em até 40% a contaminação por vírus e bactérias que causam males como viroses, gripes e conjuntivites.
Estudos mostram que a utilização de água e sabão reduz a concentração microbiana presente nas mãos e, na maioria das vezes, é capaz de interromper a cadeia de transmissão de doenças.
No entanto, a aplicação de produtos antissépticos, em especial de agentes com base alcoólica, é capaz de reduzir ainda mais os riscos de transmissão.
O fenômeno se dá por dois motivos: pela intensificação da redução microbiana – um fator característico do álcool é de possuir excelente atividade bactericida -, e pelos produtos antissépticos favorecerem o aumento na frequência de higienização das mãos, em razão da praticidade – não necessita de pia e tem evaporação rápida.
Vale ressaltar, no entanto, que a lavagem das mãos é sempre recomendada quando há disponibilidade de pia e elas estão visivelmente sujas.
9. Em quais ambientes há obrigatoriedade do álcool gel 70 antisséptico?
Hospitais, clínicas, laboratórios e outros serviços de saúde de todo o País são obrigados a dispor de preparação alcoólica para fricção antisséptica das mãos, desde 2010, de acordo com resolução de nº 42, do Ministério da Saúde.
No entanto, com a pandemia do Coronavírus, a obrigatoriedade da instalação de dispensadores de álcool gel 70 antisséptico passou a valer para mercados, bares, restaurantes, lanchonetes e centros comerciais.
Dessa maneira, o álcool em gel entrou para ficar e saltou dos ambientes hospitalares para as empresas e comércios, tornando-se um dos aliados mais fortes na prevenção e contenção da Covid-19.
10. Quais os tipos de álcool em gel?
- álcool gel 70 antisséptico 500 ml
O álcool gel 70 antisséptico 500 ml é prático e pode realizar a antissepsia eficiente das mãos em apenas 10 segundos, se o produto for assim formulado, como é o caso do álcool gel 70 antisséptico 500ml da Opticare.
Formulado com amplo efeito biocida, o produto atua contra um amplo espectro de bactérias gram-positivas, gram-negativas e vírus e mostra eficiência no controle da proliferação dos germes.
Para o uso do álcool em gel 70 de 500 ml, há possibilidade ainda de colocá-lo em um suporte para fixação do frasco, o que facilita o acesso ao antisséptico e aumenta a adesão dos profissionais.
- álcool em espuma
Dispor de um produto que seja suave e eficaz e que não agrida a pele é fundamental para que a higienização das mãos ocorra com a frequência necessária. Assim, o álcool gel na versão espuma oferece esse cuidado enquanto protege. Trata-se de uma versão bastante comum e que tem grande preferência entre os consumidores dos ambientes empresariais.
O produto realiza a antissepsia eficiente das mãos, ao mesmo tempo em que garante maior suavidade à pele. Possui ativos que com propriedades antioxidantes e hidratantes, que mantém a pele íntegra e saudável e não tem necessidade de enxágue.
- álcool gel hidratante
Para garantir ainda mais o cuidado com a pele e evitar seu ressecamento, há a possibilidade de optar por um álcool gel 70% hidratante, que tenha em sua composição agentes como por exemplo o D-Pantenol, Glicerina e Vitamina E. A linha Opticare possui tais agentes de cuidados e regeneradores da pele.
A escolha de um produto com ação hidratante deixa uma sensação mais agradável na pele e evita o aparecimento de outros problemas como dermatites e feridas.
Por fim, importante destacar que, geralmente, a maior qualidade do álcool em gel está relacionada à maior quantidade de hidratantes.
11. Como facilitar e incentivar o uso do álcool em gel antisséptico?
A higiene das mãos é, comprovadamente, uma das ações mais eficazes na prevenção de doenças e na redução de risco de infecções em ambientes hospitalares. Um ato que salva vidas e protege a saúde de todos.
No entanto, o hábito de lavar as mãos e higienizá-las é baixo, até mesmo entre profissionais de saúde. Uma pesquisa realizada pela Anvisa mostrou que somente 1/3 dos hospitais do Brasil têm uma adesão à higiene acima de 70%.
Em 2010, a Anvisa publicou a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n° 42, que fala da obrigatoriedade de disponibilização de preparação alcoólica para a higiene das mãos nos serviços de saúde.
Para incentivar e facilitar a assepsia das mãos, o álcool em gel disponível em dispensadores é uma solução prática e eficaz. Os equipamentos permitem facilidade na reposição do produto, conveniência no acesso e, em razão do funcionamento do dispensador, é possível prevenir a contaminação do produto.
Mas é preciso ficar atento ao funcionamento correto do dosador, pois caso ele esteja bloqueado, por conta da viscosidade do álcool gel antisséptico, ou dispensando inadequadamente o produto nas mãos, seu uso pode ser desencorajado.
Ainda de acordo com Resolução da Anvisa, para os dispensadores de parede, devem ser utilizados refis em embalagens descartáveis contendo preparação alcoólica para fricção antisséptica das mãos.
Os dispensadores de álcool em gel antisséptico podem ser manuais ou automáticos, na versão touch-free, e há ainda os totens.
No entanto, mais do que a tecnologia oferecida, o que fará, realmente, a diferença na adesão da assepsia das mãos será a qualidade do álcool gel ali disponibilizado.
Portanto, investir em um antisséptico de qualidade, é fundamental para que a higiene das mãos seja feita com maior regularidade e aceitação.
Veja a seguir alguns dos principais pontos a considerar na hora da compra:
12. Como escolher álcool em gel 70% antisséptico?
- checar se o álcool gel tem registro na Anvisa;
- optar por um produto com boa tolerância cutânea, para evitar o aparecimento de dermatites;
- escolher fórmulas com emolientes, que evitem o ressecamento da pele em longo prazo;
- preferir produtos sem fragrância;
- utilizar álcoois transparentes ou incolores;
- observar o tipo de dispenser de álcool gel ou espuma. O aparelho deve liberar uma quantidade condizente do produto com os laudos de comprovação de eliminação das bactérias;
- escolher produtos com secagem rápida;
- observar a presença de desnaturante na fórmula. A substância oferece um sabor amargo ao álcool gel antisséptico e evita a ingestão acidental por crianças;
- pesquisar por estudos desenvolvidos pelos fabricantes que possam trazer algum diferencial para sua escolha.
13. Como é o uso do álcool em gel nos centros cirúrgicos?
O uso do álcool em gel antisséptico, antes de ganhar lugar cativo em todos os espaços de convivência, já era presença nos serviços de saúde, como vimos.
Sua eficácia no controle de contaminações em Centros Cirúrgicos pode ser comprovada em muitos estudos.
Um deles foi feito pela Universidade Federal de Uberlândia que apontou diferenças nas contaminações por Staphylococcus spp. e S. aures das mãos dos profissionais investigados ao longo da pesquisa.
Por meio dela, foi possível verificar predominância desses microrganismos nos Centros Cirúrgicos e UTIs adultos e de neonatos, nos quais não foi disponibilizado o uso de álcool em gel antisséptico.
A questão do uso do álcool em gel em Centro Cirúrgicos e nos momentos pré-cirúrgicos foi abordada pelo enfermeiro e responsável técnico pela linha de produtos para hospitais da Higiclear, Fábio Leite, em um artigo que cita que as Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC) são a maior causa de morbi-mortalidade pós-operatória e representam grandes gastos para os hospitais.
Embora tenham causa multifatorial, estudos relacionam as infecções às falhas na antissepsia cirúrgica das mãos da equipe cirúrgica.
O artigo fala também que a efetividade da assepsia pré-cirúrgica das mãos depende do cumprimento de requisitos, como a seleção do antisséptico adequado, a não utilização de acessórios, os cuidados com as unhas, a limpeza do leito e a pré-higienização das mãos.
No entanto, o texto revela que, apesar da notável importância da assepsia pré-cirúrgica das mãos, estudos mostram que a adesão por parte da equipe médica varia de 16% a 81%, o que favorece a transmissão cruzada de infecções.
Assim, o artigo reforça que as preparações alcoólicas têm sido recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), nas concentrações entre 60 e 80%, e pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos, nas concentrações entre 60 e 95%, como produto para higienização das mãos.
Em suma, o uso do álcool antisséptico é indicado pela eficácia antimicrobiana, facilidade de aplicação, menor dano à pele e economia de tempo.
O diferencial do álcool em relação aos outros antissépticos está na rápida velocidade de ação e na excelente atividade antimicrobiana contra bactérias Gram-positivas, Gram-negativas, fungos e vírus.
Portanto temos nos centro cirúrgicos mais um ambiente onde os álcoois de alta qualidade apresentam distinção e substituem as escovas de lavagem pré cirúrgicas com grandes vantagens.
14. Higiclear: álcool em gel antisséptico e toda solução para higienização segura das mãos
A Higiclear atua há mais de 25 anos no mercado de distribuição de produtos de limpeza para uso profissional. Possui as melhores e mais eficazes soluções para higienização em serviços e ambientes de saúde, indústrias e empresas.
Trabalhamos com produtos de qualidade, que oferecem segurança e eficácia. No segmento do álcool em gel, oferece o antisséptico em diferentes versões para atender de forma personalizada cada demanda.
Além disso, dispõe dos aparelhos, como dispensadores para Centros Cirúrgicos, suportes e totens para álcool em gel, para gerar melhor adesão e praticidade no uso do antisséptico.
Sempre ao lado de seus clientes, a Higiclear atua também no oferecimento de treinamentos para equipes de limpeza e na elaboração de relatórios e diagnósticos específicos para otimizar os serviços e os materiais de limpeza nos ambientes institucionais e corporativos.
Referências:
Fiocruz
Brasil Escola
Revista UNILUS Ensino e Pesquisa
Jornal da USP
Faculdade Delta
Ministério da Saúde
Prefeitura de Ribeirão Preto
Universidade Federal de Uberlândia
Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS)